segunda-feira, 21 de abril de 2008

The Evolving Self



Título: The Evolving Self: Problem and Process in Human Development
Autor: Robert Kegan
Ano de Edição: 1982


Este é um livro que me acompanha deste o 4º ano da Faculdade. No The Evolving Self: Problem and Process in Human DevelopmentRobert Kegan, um professor de Harvard, explana a sua teoria desenvolvimental. Bebendo nas obras de Piaget, Loevinger e outros autores, cria um modelo do desenvolvimento ao longo da vida. Particularmente interessenta e útil para a prática clínica a sua conceptualização de estádios de desenvolvimento de acordo com as necessidades do self e o processo de desenvolvimento em espiral, entre um polo de autonomia e outro de intimidade.

Segundo Kegan, o desenvolvimento é uma actividade “simultaneamente epistemológica e ontológica: é acerca do conhecimento e do ser, acerca de construção de teorias e investimentos do self” . Este autor sugere que à medida que uma pessoa se desenvolve, passa por diversos equilíbrios em termos de relações entre o sujeito e o objecto e o self redefine ou reconstrói as suas relações com o mundo duma maneira cada vez mais coerente e integrada. Um conceito central na sua teoria é o de ambiente de suporte ou culturas de suporte que idealmente fornecem as funções de confirmação (suporte e reconhecimento), contradição (oportunidades de exploração e diferenciação) e continuidade (coerência pessoal e consistência). Entre as culturas de suporte estão os pais, familiares, grupos educacionais, os pares e relações íntimas, para além de outros, que contribuem para o desenvolvimento da identidade do sujeito e crenças deste acerca da confiança, poder, valor e intimidade. Compreender a maneira única como cada pessoa constrói significados dessas experiências interpessoais é um ponto crucial na grelha de desenvolvimental de Kegan.
Bebendo das teorias desenvolvimentais de Piaget, Loevinger, Erickson, Kohlberg, Maslow e McClelland/Murray, da importância atribuída às relações de objecto, e da sua própria investigação empírica, Kegan cria uma teoria desenvolvimental com seis níveis, ou equilíbrios, em que as sucessivas culturas de suporte pelas quais o ser humano vai passando assumem uma importância determinante, variando de um polo mais individualista e outro mais relacional, entre a independência e a inclusão e em que os estádios anteriores vão sendo reconstruídos e integrados no equilíbrio actual.

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The Evolving Self: Problem and Process in Human Development





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